Cresci ouvindo minha mãe cantar e
acreditar no que diz a canção: sorte
tem, quem acredita nela. Não
sei se foi uma lavagem cerebral, mas passei a crer nestas palavras.
Importunam-me pessoas queixosas da
vida e da falta de sorte. Quem pensa positivo, enxerga a vida sob
outro prisma, tem um olhar mais leve, adquire menos ruga, não tem
aqueles feios vincos na testa. Afinal somente são permitidas as
linhas de expressão formadas ao lado dos lábios que marcam o
excesso de sorrisos e de gargalhadas.
Tudo bem, não precisa carregar
amuleto, ficar desesperado para encontrar um trevo de quatro folhas,
mas confiar em dias melhores ajuda bastante a caminhar pela vida,
assim penso e assim faço.
Sortudo
é quem se vê desta forma. Afinal de momentos bons e nem tanto todos
vivem. Ninguém é perfeito, ninguém tem vida perfeita. O comercial
de margarina só existe na tela da televisão! E aquela história da
grama do vizinho é mais verde do que a minha, não faz sentido. A
maldita síndrome de pensar que os outros vivem melhor, são mais
felizes ou tem mais sorte que a gente, acompanha muitas pessoas.
Nada disto, se espiarem um pouquinho mais a vida do outro, poderão
certificar-se de que não é bem assim. Pura ilusão!
Se a vida não vai bem, tenta outro
caminho, refaz a trajetória e segue em frente, reclamar de falta de
sorte é atitude comodista.
Desejo
que todos saibam carregar um talismã dentro de si e, assim, a sorte
nos acompanhará sempre!

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