terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Telefone sem fio

 

    


        

        No domingo recebi no whats uma imagem que me fez voltar a uma pequena sala de aula, a um pátio frequentado por oito anos, na companhia de alguns nunca mais vistos, outros de quem sequer recordava nome, algumas a quem acompanho pelas redes e a que me enviou a foto, sem dúvida, dos meus reencontros mais felizes dos últimos anos. 

        Julguei saber o nome de todas as meninas, até ser informada o ano da foto escrito no verso. Sim, eu havia nomeado uma que ainda não estudava na escola naquela data. Aff! E hoje passei um tempo na função de enviar whats para uma e para outra colega para descobrir todos os nomes. Eu, criativa, já estava nomeando colegas imaginárias, quando resolvi consultar a Medalha de Ouro e comprovei que segue com a melhor memória! Sabia o nome de todos. (Naquele tempo o colégio entregava medalhas aos alunos com melhor média, no final do ano, estratégia competitiva para a luta pelos mais MBs)   

E na data de hoje, 2021, o vai e vem de mensagens no Whats me fez lembrar dos bilhetinhos na sala de aula lá no final dos anos 70, início dos 80 e eram muitos todos os dias, inúmeros papeizinhos com o Passar para Patrícia, Para Clarissa, Para Joselma. Sem falar no Jogo do Amor, que era um clássico e aquele inventado por nós, o Jogo do sexo, que se as freiras tivessem lido, estávamos todas expulsas do colégio, só pela imaginação fértil das gurias que nem tinham beijado na boca ainda.

Me chamou a atenção que eu não lembrava o nome dos meninos. Eu brincava mesmo era com as meninas, eram as minhas parcerias. Depois na sétima série, com certeza, saberia o nome de todos os guris. Era o tempo do inventado jogo... Quando as gurias medalhas de prata e de ouro escreveram Francis, lembrei: Sim, ele era o mais bonito! Enfim estamos procurando colegas perdidos, mas não lembramos sobrenomes. Eu recordo apenas da Giovana Antunes que pode ter casado e adotado sobrenome do marido só para dificultar a nossa pesquisa. Mas se alguém souber o paradeiro dos nossos colegas do Santa Teresa de Jesus, primeira série de 1976, Carmen, Rosa, Giovana Antunes, Júlio, João, Carlos, Jeferson e Francis, por favor, avisem que gostaríamos muito de brincar de pegar no pátio do colégio, porque de esconder a vida já deu o seu jeito!


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